sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sedinc instala Núcleo de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais

Com o propósito de transformar os arranjos produtivos locais em uma força econômica para o Maranhão, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc) instalou, nesta terça-feira (26), o Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (NEAPL/MA). O ato foi realizado na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema).
Participaram da solenidade, o secretário Mauricio Macedo; a representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fabiany Made Vellasco; o diretor da Fiema, José Reis Ataíde, além de representantes das instituições que compõem o Núcleo.
Maurício Macedo destacou a importância do Núcleo como instrumento perene para que se desenvolvam as cadeias produtivas do estado e convocou as entidades a trabalharem em conjunto. "Esse é o grande momento de darmos as mãos para podermos desenvolver as cadeias que hoje se encontram na informalidade, como é o caso do gesso no município de Grajaú", exemplificou o secretário.
Uma dos primeiros passos do Núcleo Estadual de APLs será identificar as ações, atividades produtivas, localidades, parcerias e dificuldades. À Sedinc cabe fomentar e acompanhar o desenvolvimento dessa política nacional do MDIC.
Após a abertura, o superintendente do Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas da Sedinc, José Oscar de Melo Pereira, mostrou os objetivos, estrutura, atribuições e funcionamento, além do contexto do Núcleo no Maranhão. "O núcleo estadual vai coordenar as atividades produtivas executadas por cada instituição para identificar as ações de parcerias, eventuais gargalos e estabelecer uma agenda de trabalho focada em atender as demandas necessárias ao desenvolvimento local", destacou José Oscar.
Logo em seguida, a representante do MDIC, Fabiany Vellasco, fez uma apresentação sobre a Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais. Ela mostrou o papel dos Núcleos Estaduais de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais e a estrutura e funcionamento do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais - GTP APL.
De acordo com FabianyVellasco, o momento atual é bastante oportuno para a instalação do núcleo estadual dos APL's, devido às ações que estão sendo desenvolvidas pelas demais instituições que o compõem."Acredito que com a mobilização dos atores e das instituições aqui envolvidas, o núcleo vai atuar de forma a colaborar com os arranjos produtivos do Maranhão", observou.

Roseana e novo presidente do BNB discutem parcerias em prol do desenvolvimento do MA

A governadora Roseana Sarney reuniu-se com o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Jurandir Santiago, na manhã de ontem (27), no Palácio dos Leões. No encontro, foi tratado o estabelecimento de parcerias para a realização de ações conjunto entre o Governo do Estado e a instituição financeira, visando o desenvolvimento do Maranhão.
“O Banco do Nordeste sempre foi parceiro do Maranhão e o presidente Jurandir Santiago está aqui para reforçar esse projeto de parceria, que só traz benefícios para os maranhenses”, declarou Roseana Sarney, que estava acompanhada dos secretários da Indústria e Comércio, Maurício Macedo; e da Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo.
A governadora solicitou a Jurandir Santiago, além de mais recursos para o Maranhão, que o BNB se engaje no projeto de comemoração dos 400 anos de São Luís e que também instale uma agência no Centro Histórico. O presidente do BNB assegurou à governadora que o propósito do banco é crescer com o Maranhão, ao informar que no primeiro semestre de 2011 foi aplicado R$ 1,2 bilhão no estado, valor 50% superior ao que foi investido no mesmo período do ano passado.
“Queremos ajudar no desenvolvimento do Maranhão e nos colocamos à disposição para firmar parcerias e trabalhar de forma integrada com o Governo do Estado”, afirmou Jurandir Santiago. Participaram ainda do encontro o superintendente do BNB no Maranhão, Francisco José de Moraes Alves, e demais executivos.
Desse montante aplicado no estado, Jurandir Santiago citou como investimentos importantes o financiamento de R$ 200 milhões para a instalação da aciaria da Gusa Nordeste em Açailândia, do grupo Ferroeste, e de R$ 120 milhões na Total Ferro, do grupo Dimensão, no Distrito Industrial de São Luís. “São projetos que estão gerando emprego e renda no estado”, destacou.
O secretário Cláudio Azevedo ressaltou a importância dessa aproximação do novo presidente do BNB com o Governo do Estado. Aproveitou o encontro para solicitar a Jurandir Santiago que o banco disponibilize financiamentos para a pecuária (cria e recria de animais) e para custeio da soja. Também reivindicou a instalação de agências nos municípios de Grajaú, São João dos Patos e Maracaçumé.
“São regiões que necessitam do apoio de uma agência do Banco do Nordeste”, frisou Cláudio Azevedo, ao exemplificar o município de Grajaú, que reúne um grande potencial nas áreas de reflorestamento, produção de gesso, grãos, pecuária e fruticultura.
O secretário Maurício Macedo reforçou que o Maranhão só tem a ganhar com essa parceria entre Governo do Estado e Banco do Nordeste. Ele solicitou apoio do banco para o financiamento das micro e pequenas empresas locais, segmento responsável por milhares de empregos no estado.

Fonte: IMIRANTE

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Telebrás faz acordo com Eletronorte para banda larga

Além do contrato com a TIM, que deve ser assinado amanhã, a Telebrás firmará um acordo de cooperação técnica com a Eletronorte para acelerar a entrada em operação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na Região Norte do País.
Segundo informou à Agência Estado o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, o acordo com a Eletronorte permitirá antecipar de seis a oito meses a universalização do acesso à internet rápida pela rede da companhia nos Estados do Maranhão, Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Mato Grosso e oeste de Goiás.
"Isso permitirá começarmos a botar em operação o plano em um tempo mais rápido, garantindo o acesso das pessoas até que a nossa rede esteja pronta", afirmou Bonilha. Segundo ele, um outro acordo entre as duas companhias deve começar a ser discutido ainda nesta semana para a criação da "única vendedora pública brasileira" de infraestrutura de internet, um dos objetivos do governo para dar musculatura ao PNBL.
Bonilha também adiantou que várias outras empresas internacionais têm procurado a Telebrás para propor parcerias para implantação de redes no País nos mesmos moldes do acordo que será assinado amanhã junto à Eletronorte. O presidente da companhia, porém, não informou quais empresas seriam essas, mas revelou que as interessadas pertencem tanto ao setor de telecomunicações como também de outros setores.
Apesar do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ter dito na semana passada que um grande banco privado do exterior estaria interessado em investir em fibras ópticas no Brasil, Bonilha afirmou que a Telebrás ainda não foi procurada. Segundo o presidente da Telebrás, o orçamento da empresa dentro do PNBL até 2014 é suficiente para cumprir o prazo e levar a internet de até 5 megabits por segundo aos cerca de 4,2 mil municípios que serão atendidos pela rede Telebrás.
Bonilha destacou que o contrato com a TIM, que será assinado amanhã, é o primeiro da Telebrás com uma grande operadora. Mas outros devem ser assinados em breve. Os contratos já assinados com a Oi, Telefônica, Vivo, Sercomtel e Algar foram feitos com o Ministério das Comunicações e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Além desses dois acordos, amanhã também será assinada parceria com a Associação de Pequenos Provedores e algumas associações de municípios dos Estados do Pará e Rio Grande do Sul. A cerimônia, que acontecerá às 11h, terá ainda a assinatura de contrato da Telebrás com a Empresa Municipal de Informática (IplanRio), do Rio de Janeiro, para que a Telebrás forneça a tecnologia de comunicação de grandes eventos que acontecerão na cidade nos próximos anos, desde a Cúpula Rio +20 até os Jogos Olímpicos de 2016.

Fonte: IG

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vendas no varejo sobem 0,6% em maio, aponta IBGE

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,6% em maio, na comparação mensal, com ajuste sazonal, segundo divulgou, nesta terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado reverte queda de 0,2% verificada em abril frente março. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas subiram 6,2%.
No acumulado do ano, o crescimento é de 7,4% e, em 12 meses, de 9,2%.
Em relação à receita nominal de vendas, houve crescimento de 0,8% em maio em relação a abril. Na comparação com o mesmo mês de 2010, o avanço foi de 10,7%. No acumulado do ano, a expansão soma 12,3% e nos últimos 12 meses a receita nominal avançou 13,4%.

AtividadesNa comparação com abril, seis das oito atividades do varejo apresentaram crescimento para o volume de vendas na série ajustada sazonalmente.
Os resultados positivos foram de 11,6% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 2,5% para tecidos, vestuário e calçados; 2,4% para livros, jornais, revistas e papelaria; 1,9%para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,3% paramóveis e eletrodomésticos; 0,4% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
As quedas foram de 0,6% paracombustíveis e lubrificantes e de 4% em outros artigos de uso pessoal e doméstico.
As duas outras atividades que, com as anteriores formam o varejo ampliado registraram resultados de 0,2% para veículos e motos, partes e peçase de 0,0% para material de construção em relação a abril.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atento oferece 2.535 oportunidades de trabalho em todo o Brasil

A Atento, empresa de contact center, terceirização de processos de negócios (BPO) e CRM, abre 2.535 vagas em todo o país. Das oportunidades, 2400 são na área operacional (teleoperador) e 135 para serviços presenciais (promotor de vendas).

As vagas de teleoperador são distribuídas da seguinte forma: 619 em São Paulo (SP), 60 em Santo André (SP), 82 em São Bernardo do Campo (SP), 40 em São Caetano (SP), 15 em Campinas (SP), 1018 em Salvador (BA), 298 no Rio de Janeiro (RJ), 166 em Goiânia (GO), 52 em Porto Alegre (RS) e 50 em Belo Horizonte (MG).

Já as vagas para promotor de vendas estão divididas assim: 64 em São Paulo (SP), 38 em São José dos Campos (SP), 24 em Campinas (SP), 6 em Florianópolis (SC), 2 em Curitiba (PR) e 1 em Belo Horizonte (MG).

A companhia não exige experiência anterior e oferece treinamentos específicos de acordo com as necessidades de cada cliente.


Inscrições

Para o cargo de teleoperador é necessário 2º grau completo, bom vocabulário, fluência verbal, boa dicção, relacionamento interpessoal, dinamismo e conhecimentos de informática e digitação.

Para candidatar-se para as vagas de teleoperador, os interessados devem cadastrar o currículo no site www.atento.com.br.

Para promotor de vendas é exigido 2º grau completo, conhecimentos em informática e tecnologia, dinamismo, objetividade, organização, boa argumentação, proatividade. Desejável experiência com vendas e apresentação. Os interessados devem enviar o currículo para os e-mails abaixo, de acordo com a localidade:

Santa Catarina: atento.documentos@gmail.com
Minas Gerais: renata.atentomg@gmail.com
São Paulo: selecaopdvsp@atento.com.br
Paraná: selecaopdvpr@gmail.com

Economia Alta da renda leva consumidor a abandonar pesquisa de preços

A melhora de poder aquisitivo conduziu a um maior "relaxamento" do consumidor quanto ao seu orçamento. Pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos divulgada nesta quarta-feira, 6, que ouviu mil domicílios em todo o País entre os dias 21 e 31 de abril mostra que, em abril, cresceu o número de pessoas que desconhecem o quanto paga em tarifas bancárias; e que não faz pesquisa nem de preços à vista, nem de juros antes de comprar à prazo.
 
Dados do levantamento, realizado desde 2007, mostram que a fatia de entrevistados que não sabe quanto paga em tarifas de banco subiu de 60% para 63% de abril de 2010 para abril de 2011. No mesmo período, diminuiu o porcentual de consumidores que sabe o valor das tarifas, de 40% para 37%. Para o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, o brasileiro sente-se mais confortável com sua situação financeira devido à continuidade do bom cenário de emprego formal, com patamar ainda elevado de massa salarial.
 
A satisfação do consumidor quanto aos seus ganhos também se refletiu no recuo do porcentual de renda comprometido com empréstimos, de abril de 2010 para abril de 2011, de 26% para 22% do total dos ganhos mensais.
 
Isso também derrubou interesse de pesquisar mais antes de efetuar compras. A fatia de entrevistados que faz pesquisa de preços à vista antes de comprar a prazo caiu de 82% para 68%, de abril em 2010 para abril de 2011. Já a dos que não pesquisam quase dobrou, de 17% para 31%. "O aumento da concorrência entre empresas torna preços muito parecidos. Daí, o consumidor pensa que não precisa pesquisar tanto", salientou o especialista. Também cresceu a parcela de pessoas que não pesquisam juros antes de tomar empréstimos, de 33% para 47%, no período; e caiu de 67% para 52% a fatia de entrevistados que o fazem.
 
Travassos observou, no entanto, que o levantamento também sinaliza potencial de crescimento do mercado bancário brasileiro. A parcela dos que têm conta bancária, que é menos da metade dos pesquisados desde 2007, recuou de 49% para 47%; e a dos que não têm saltou de 51% para 53%, de abril do ano passado para abril deste ano. "A participação de pessoas com conta no banco tem espaço para aumentar. Informações do Banco Central (BC) atestam que 55% da população brasileira ainda recebe salário em dinheiro. Isso é uma oportunidade enorme", comentou

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aprovada lei que cria empresa só com um sócio

O Congresso Nacional aprovou e aguarda agora a sanção de um projeto de lei que permite que uma única pessoa abra uma empresa de sociedade limitada no país. Pelas regras atuais, uma empresa nesse formato precisa ter, no mínimo, dois sócios. Relator da proposta, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) defende que a nova figura, chamada de Empreendedor Individual de Responsabilidade Limitada (EI), incentiva a formalização. Para Dornelles, o EI também evita que brasileiros que querem começar um novo negócio arranjem "laranjas" somente para conseguir um sócio que cumpra a exigência da lei.
- O Brasil passa de um quadro de mentiras para um quadro de verdades - defende o senador.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, defende a proposta e diz que ela é importante para estimular pessoas a continuarem atuando no mercado. Ele lembra que muitos profissionais como engenheiros ou advogados querem abrir consultorias e para isso vão atrás de outras pessoas que nada têm a ver com a atividade apenas para poderem começar uma empresa:
- Temos que melhorar a capacidade de os brasileiros poderem empreender - afirma Andrade.
CUT vai pedir a Dilma que vete a lei
Centrais sindicais, no entanto, alegam que o projeto pode criar brechas para a redução de direitos trabalhistas na relação entre patrões e empregados. O secretário-geral da CUT, Severo Quintino, afirmou que a nova lei não garante proteção aos trabalhadores caso as empresas queiram que eles se tornem pessoas jurídicas para reduzir encargos. Segundo ele, a CUT vai enviar um ofício ao Palácio do Planalto sugerindo que a presidente Dilma Rousseff vete a lei.
- As empresas podem forçar os trabalhadores a se demitirem para depois serem contratados como prestadores de serviços nessa figura de empreendedores individuais - afirma Quintino.
Ele acrescenta que outro problema do projeto está no fato de o patrimônio social da empresa ficar separado do patrimônio de seu proprietário. Isso significa que, em caso de dívidas, apenas a pessoa jurídica fica responsável.
- A proposta ainda deixa a União desprotegida caso a empresa tenha dificuldades financeiras - diz o secretário-geral da CUT.
Para senador, exigência de capital protege trabalhador
Dornelles afirma que o objetivo do projeto é permitir ao empresário explorar uma atividade econômica sem colocar em risco os seus bens particulares, nem criar sociedades para mera figuração. Ele defende ainda que a lei não será prejudicial aos trabalhadores.
O senador lembra que o projeto determina que a totalidade do capital social da empresa de responsabilidade limitada não deve ser inferior a R$54,5 mil, cem vezes o valor do salário mínimo do país.
- É um capital muito elevado, que exclui um percentual muito grande dos trabalhadores - destaca o senador.
Dornelles acrescenta que esse tipo de instrumento não servirá para empresas que querem reduzir seus encargos com funcionários que já ganham salários baixos. Para quem tem salários elevados, ele afirma que já há no Brasil casos de funcionários que abrem empresas só para se tornarem pessoas jurídicas:
- Isso não vai mudar com o projeto.
Quintino, no entanto, rebate o argumento lembrando que uma pessoa que não tem um salário muito alto pode acumular os R$54,5 mil pelo FGTS com poucos anos de empresa. Depois desse prazo, ele também teria capital para se tornar um empreendedor individual.

Fonte: O Globo