A nova classe C se tornou a principal consumidora de eletrônicos e eletrodomésticos durante o governo Lula e deve fechar o ano responsável por 45% das vendas. Em 2003, essa faixa tinha 27% das compras. Em contrapartida, o consumo das classes A e B caiu de 55% para 37%, mostra estudo do instituto Data Popular a partir de informações do IBGE.
Entre os bens de consumo da classe C, o microcomputador foi o que apresentou o maior crescimento nos dois mandatos de Lula. Passou de 13% dos lares, em 2002, para 52%, no ano passado.
A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE apontou alta recorde de 11,1% de janeiro a outubro nas vendas varejistas. Com um bom Natal no varejo, o ano deve terminar com avanço superior a 10%.
Com 94,5 milhões de pessoas, a classe média do Brasil representa 50,5% da população, já a AB fica com 10,5%.
Neste ano, as famílias brasileiras gastarão R$ 45 bilhões com eletrodomésticos e eletrônicos. Deste total, R$ 20,1 bilhões virão da classe C, R$ 16,7 bilhões das AB e R$ 8,2 bilhões das DE.
Na opinião da professora do Provar (Programa de Administração do Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), Elaine Brito, a classe D será a próxima a ascender fortemente e deverá ter uma evolução mais forte no consumo durante os próximos anos. “Sairão do consumo básico para realizarem desejos”.
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Quem é quem:
- Classe A – renda domiciliar de mais de R$ 10.200,00 (20 salários mínimos)
- Classe B – renda domiciliar de R$ 5.100,00 a 10.200,00 (de 10 a 20 salários mínimos)
- Classe C – renda domiciliar de R$ 1.530,00 a 5.100,00 (de 3 a 10 salários mínimos)
- Classe D – renda domiciliar de R$ 510,00 a 1.530,00 (de 1 a 3 salários mínimos)
- Classe E – renda domiciliar de até R$ 510,00 (até 1 salário mínimo)
Fonte: Blog Estratégia e Marketing
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